Imobiliária de Paulínia é acusada de não repassar aluguel aos proprietários

Uma imobiliária de Paulínia está sendo investigada pela Polícia Civil por suspeita de estelionato e falsificação de documentos. Na Justiça, a empresa Swift é alvo de, pelo menos, 11 processos.

Thaís Fernandes assinou com a imobiliária no início do ano passado, e desde outubro, não recebeu mais nenhum repasse. A assistente de eventos tem um apartamento e acordou com a empresa para intermediar locações.

Ela ainda insistiu nos pedidos, mas não teve respostas. Descobriu que teve a assinatura fraudada e arca com um prejuízo de R$7 mil.

A imobiliária funcionava em uma sala comercial, no bairro Vista Alegre. Porém, faz menos de um mês que o local abriga outro estabelecimento comercial.

Outra vítima, que prefere não se identificar, diz que pagou o valor do aluguel através de transferência para a imobiliária, mas descobriu que os valores não chegavam para a proprietária.

Segundo o advogado Cássio Ribeiro Júnior, a orientação é que clientes procurem a Justiça quando as tentativas de negociação não derem certo.

A dona da imobiliária, Laís Cristina de Toledo, confirmou que teve atrasos de repasses de valores, mas negou que houve golpe. Ela disse que a empresa faliu e que já contratou um advogado para resolver as questões com os clientes afetados.

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