Uma moradora de Paulínia, identificada como E. C., está processando judicialmente a Guarda Municipal por suposta coação e constrangimento ilegal. Ela busca uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. O caso, que também envolve uma advogada e o Banco do Brasil, ocorreu em 16 no Jardim Vista Alegre. E. alega que a advogada enviou mensagens pelo WhatsApp, afirmando que um depósito foi feito por engano em sua conta e solicitando a devolução do valor.
Segundo o Tribuna Liberal, desconfiando de golpe, a moradora ignorou a solicitação. A advogada, porém, continuou insistindo e enviou dados pessoais da moradora, supostamente obtidos pelo Banco do Brasil. Mais tarde, no mesmo dia, ela foi abordada por um homem que se identificou como guarda municipal, pedindo que ela descesse ao pátio do prédio para esclarecer a situação. Assustada, ela contatou a polícia e a própria Guarda Municipal, que negou ter qualquer operação oficial relacionada ao caso.
Posteriormente, duas viaturas da Guarda Municipal chegaram ao local. Um dos guardas, que se identificou como amigo da advogada, insistiu para que ela devolvesse o dinheiro, mostrando em um celular o saldo bancário dela. A defesa da moradora afirma que isso gerou um abalo emocional significativo, não só para ela, mas também para sua família. Ela relata constrangimento perante os vizinhos, além de boatos no condomínio sobre violência doméstica, o que não era o caso.
O impacto foi especialmente grave para o filho autista da moradora, que ficou muito assustado com a presença policial, desenvolvendo um medo
persistente de que a mãe pudesse ser presa. Na ação judicial, ela alega que o
guarda agiu ilegalmente, atendendo a interesses privados em vez de cumprir suas
funções institucionais, configurando abuso de poder e coação.
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A moradora, além de buscar reparação pelos danos morais, questiona a conduta do Banco do Brasil, que supostamente compartilhou informações sigilosas, e a advogada, acusada de abuso por envolver a Guarda Municipal em um conflito pessoal. A Prefeitura de Paulínia ainda não se pronunciou sobre o caso. A situação segue sendo acompanhada pela comunidade local e pela mídia.
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