Motivo é a falta de materiais para as cirurgias. Prefeitura nega falta de atendimento e anuncia sindicância.
A diretoria do Hospital Municipal de Paulínia (SP) denunciou, nesta sexta-feira (9), o fechamento do Centro Cirúrgico Ortopédico pela falta de materiais, como próteses, placas, parafusos e fios. A interrupção ocorreu no dia 2 de agosto, e o caso foi registrado na Polícia Civil no início da noite de quinta-feira (8).
A Prefeitura nega paralisação de atendimentos e informou a abertura de uma sindicância da Secretaria de Saúde (Veja o que a Prefeitura diz no fim desta reportagem) para avaliar o caso.
De acordo com o diretor clínico do hospital, Gustavo Adolfo Lopes Vulcano, o caso também foi relatado ao Conselho Regional de Medicina (Cremesp) e ao Ministério Público. Vulcano disse em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, que o caso se arrasta desde abril.
Ainda segundo ele, as cirurgias eletivas estão suspensas e serão reagendadas. Os casos mais simples seguem sendo atendidos.
Na nota, o secretário de Saúde de Paulínia, Luís Carlos Casarin, aponta que o processo de compra de materiais é feito depois de conclusão do Termo de Referência, um documento técnico específico, elaborado por especialistas da área e, de acordo com ele, estes documentos continham erros importantes, sendo necessário parar o processo até os erros serem corrigidos no menor tempo possível.
Em entrevista, o secretário de Saúde ressaltou que o Centro Cirúrgico do Hospital Municipal não está fechado. "Algumas cirurgias específicas, que dependem desses materiais específicos na área de traumatologia[....], estão sendo transferidas para outros hospitais", disse o secretário. O abastecimento dos materiais deve ser normalizado em 30 dias.
A diretoria do Hospital Municipal de Paulínia (SP) denunciou, nesta sexta-feira (9), o fechamento do Centro Cirúrgico Ortopédico pela falta de materiais, como próteses, placas, parafusos e fios. A interrupção ocorreu no dia 2 de agosto, e o caso foi registrado na Polícia Civil no início da noite de quinta-feira (8).
A Prefeitura nega paralisação de atendimentos e informou a abertura de uma sindicância da Secretaria de Saúde (Veja o que a Prefeitura diz no fim desta reportagem) para avaliar o caso.
De acordo com o diretor clínico do hospital, Gustavo Adolfo Lopes Vulcano, o caso também foi relatado ao Conselho Regional de Medicina (Cremesp) e ao Ministério Público. Vulcano disse em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, que o caso se arrasta desde abril.
Ainda segundo ele, as cirurgias eletivas estão suspensas e serão reagendadas. Os casos mais simples seguem sendo atendidos.
O que diz a Prefeitura
A Secretaria de Saúde de Paulínia se manifestou por meio de nota à imprensa no final da manhã desta sexta-feira (9). A Prefeitura disse no documento “ que não houve paralisação dos atendimentos de traumatologia. Acontece que a falta de materiais citada é decorrente de problemas na elaboração dos documentos que deveriam ser feitos pela equipe técnica especializada. Contudo, mesmo com esses problemas, os casos continuam sendo atendidos através de regulamentação do Cross (Central de Regulação de Serviço de Saúde), que permite o encaminhamento para hospitais da região sem caso de emergência”, diz o texto.Na nota, o secretário de Saúde de Paulínia, Luís Carlos Casarin, aponta que o processo de compra de materiais é feito depois de conclusão do Termo de Referência, um documento técnico específico, elaborado por especialistas da área e, de acordo com ele, estes documentos continham erros importantes, sendo necessário parar o processo até os erros serem corrigidos no menor tempo possível.
Em entrevista, o secretário de Saúde ressaltou que o Centro Cirúrgico do Hospital Municipal não está fechado. "Algumas cirurgias específicas, que dependem desses materiais específicos na área de traumatologia[....], estão sendo transferidas para outros hospitais", disse o secretário. O abastecimento dos materiais deve ser normalizado em 30 dias.