O enfermeiro Adelci José Piazan de Souza, de 52 anos, preso nesta segunda (7) por suspeita de estupro de vulnerável, em Campinas (SP), tinha uma relação muito próxima com as vítimas. "Ele é da família", explicou o advogado Marcelo Vicentini, que representa os pais das crianças, dois meninos de 6 e 9 anos de idade - o mais novo escreveu uma carta pedindo que o delegado o prendesse. Em depoimento, Souza negou o crime.
"Ele é padrinho de casamento dos pais, é uma pessoa muito próxima. Ele é da família, não era um estranho. Frequentava sempre a casa dos pais dos meninos e a família, a casa dele", relata Vicentini.
Adelci prestou depoimento à polícia e foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º DP de Campinas. O advogado Alexandre Torrezan Masserotto destacou que o enfermeiro negou a ocorrência do crime. "Não conversei com ele ainda, mas vi o depoimento e ele nega o crime."
Masserotto informou que protocolou, na 2ª Vara Criminal de Paulínia (SP), um pedido de revogação da prisão temporária de Adelci. "Esse é um pedido técnico, que não entra no mérito. Ele possui residência fixa, está identificado e recebeu instruções na delegacia", destacou.
O delegado Rodrigo Luis Galazzo, responsável pelo caso, destacou que vai utilizar os próximos 30 dias para confrontar informações prestadas pelo enfermeiro em seu depoimento.
"A prisão temporária é para investigação. Vou fazer diligências e, inclusive, confrontar a versão apresentada por ele no interrogatório em relação às vítimas e testemunhas. Ao final desse prazo, vamos pedir a prisão preventiva dele", disse Galazzo.
Carta e desenho
Segundo o delegado, a investigação começou em janeiro deste ano, quando a mãe dos meninos denunciou os abusos. Eles passaram por atendimento com uma psicóloga em abril. Foi quando o menino mais novo fez um desenho do carro da polícia e escreveu uma mensagem ao delegado.
"Eu quero que o [...] seja preso para sempre. Para o delegado. Assinado, [...]", diz o texto.
A psicóloga enviou a carta junto com um parecer técnico para a Polícia Civil. O suspeito é solteiro e não tem filhos. Ele e as vítimas são moradores do bairro de classe média de Paulínia, Jardim Europa.
Família suspeitou do abuso
Galazzo contou que a mãe suspeitou do abuso no final do ano passado, ao notar uma mudança no comportamento de um dos filhos com um primo.
"Ela o questionou e ele contou que o vizinho chamou ele pra ir na casa dele e acabou beijando ele na boca", diz o delegado.
Galazzo disse também que o suspeito submeteu a criança a sexo oral, segundo a mãe. Quando ela questionou o filho mais velho, descobriu que o homem ameaçava as crianças.
"[Ela disse que] o menino ficou nervoso. Disse: 'eu tenho medo de falar isso com você porque ele pode fazer mal pra você e pro papai'", conta Galazzo.
"Ele era muito próximo pais e dos avós das crianças. A família questionou sobre a suspeita e em nenhum momento ele deu uma negativa clara", explicou Vicentini.
A mãe disse ao delegado que o menino disse que o vizinho o levou para um galinheiro nos fundos da casa dele e cometeu o ato sexual.
Segundo a polícia, um primo das crianças, atualmente maior de idade, contou que há 16 anos o mesmo vizinho também abusou dele.
Fonte: G1
"Ele é padrinho de casamento dos pais, é uma pessoa muito próxima. Ele é da família, não era um estranho. Frequentava sempre a casa dos pais dos meninos e a família, a casa dele", relata Vicentini.
Adelci prestou depoimento à polícia e foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º DP de Campinas. O advogado Alexandre Torrezan Masserotto destacou que o enfermeiro negou a ocorrência do crime. "Não conversei com ele ainda, mas vi o depoimento e ele nega o crime."
Masserotto informou que protocolou, na 2ª Vara Criminal de Paulínia (SP), um pedido de revogação da prisão temporária de Adelci. "Esse é um pedido técnico, que não entra no mérito. Ele possui residência fixa, está identificado e recebeu instruções na delegacia", destacou.
O delegado Rodrigo Luis Galazzo, responsável pelo caso, destacou que vai utilizar os próximos 30 dias para confrontar informações prestadas pelo enfermeiro em seu depoimento.
"A prisão temporária é para investigação. Vou fazer diligências e, inclusive, confrontar a versão apresentada por ele no interrogatório em relação às vítimas e testemunhas. Ao final desse prazo, vamos pedir a prisão preventiva dele", disse Galazzo.
Carta e desenho
Segundo o delegado, a investigação começou em janeiro deste ano, quando a mãe dos meninos denunciou os abusos. Eles passaram por atendimento com uma psicóloga em abril. Foi quando o menino mais novo fez um desenho do carro da polícia e escreveu uma mensagem ao delegado.
"Eu quero que o [...] seja preso para sempre. Para o delegado. Assinado, [...]", diz o texto.
A psicóloga enviou a carta junto com um parecer técnico para a Polícia Civil. O suspeito é solteiro e não tem filhos. Ele e as vítimas são moradores do bairro de classe média de Paulínia, Jardim Europa.
Família suspeitou do abuso
Galazzo contou que a mãe suspeitou do abuso no final do ano passado, ao notar uma mudança no comportamento de um dos filhos com um primo.
"Ela o questionou e ele contou que o vizinho chamou ele pra ir na casa dele e acabou beijando ele na boca", diz o delegado.
Galazzo disse também que o suspeito submeteu a criança a sexo oral, segundo a mãe. Quando ela questionou o filho mais velho, descobriu que o homem ameaçava as crianças.
"[Ela disse que] o menino ficou nervoso. Disse: 'eu tenho medo de falar isso com você porque ele pode fazer mal pra você e pro papai'", conta Galazzo.
"Ele era muito próximo pais e dos avós das crianças. A família questionou sobre a suspeita e em nenhum momento ele deu uma negativa clara", explicou Vicentini.
A mãe disse ao delegado que o menino disse que o vizinho o levou para um galinheiro nos fundos da casa dele e cometeu o ato sexual.
Segundo a polícia, um primo das crianças, atualmente maior de idade, contou que há 16 anos o mesmo vizinho também abusou dele.
Fonte: G1