A categoria alega casos de violência durante o movimento e pedem segurança para trabalhar. Um ônibus chegou a ser apedrejado, segundo o sindicato.
Uma liminar da Justiça determina a manutenção de 50% da frota circulando nos horários de pico, e 30% nos demais horários.
Os motoristas e cobradores reivindicam o pagamento da 1ª parcela do 13º salário e do vale-refeição.
Na terça-feira (6), houve uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mas nenhum acordo terminou com a greve. Nova audiência foi agendada para o dia 15 de dezembro.
O assessor do sindicato que representa a categoria, Claudinei Silva Pereira, afirmou que a proposta apresentada pelo Executivo na reunião foi rejeitada pelos trabalhadores.
"Ofereceram R$ 800 mil até sexta-feira para quitar o vale alimentação, parte da primeira parcela do 13º atrasada, e salários de novembro que deveriam ser pagos hoje", destacou o sindicalista ao mencionar que o total necessário para colocar as contas em dia é de quase R$ 2,6 milhões.
A continuidade da greve foi decidida em assembleia.
Greve coleta de lixo
Os funcionários da limpeza e coleta de lixo de Paulínia também entraram em greve na manhã desta quarta-feira, pois não receberam o pagamento do salário na terça-feira. Segundo o sindicato, os serviços de coleta de lixo, limpeza da Prefeitura, escolas, hospitais, varredura de ruas, e limpeza de áreas verdes estão com apenas 30% dos funcionários trabalhando. No centro da cidade uma lixeira subterrânea estava lotada, com os resíduos para fora.
O que diz a Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Paulínia se manifestou sobre as greves. A administração informa que está empenhada em resolver os problemas. "A Prefeitura de Paulínia está empenhada em resolver os dois casos e toda manifestação será prestada ao Poder Judiciário", informa a nota do Executivo.
G1