Mais uma escola municipal é fechada em Paulínia

EM 10 DIAS ESTA FOI A TERCEIRA ESCOLA A SER FECHADA NA CIDADE

Ministério Público pede o fechamento da 3ª escola em Paulínia em 10 dias, a Escola Municipal Maestro Marcelino Pietrobom, foi interditada pela Justiça por falta de estrutura e segurança. A prefeitura foi notificada da decisão, dada pela Juíza Marta Brandão Pistelli, da 2ª Vara do Fórum Distrital do município. “Minha filha terá o desempenho educacional prejudicado”, reclama L.L., mãe de uma aluna.

De acordo com o Ministério Público, a escola não possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (a maioria das escolas da cidade não tem AVCB) e tem problemas estruturais como extintores precários e falta de corrimão e sistema de alarme de incêndio. O MP ajuizou ação contra a secretária de Educação, Rita Lanza, porque ela não respondeu ao questionamento da Promotoria sobre a escola.

Com o fechamento, 1,2 mil estudantes ficarão sem aulas. De acordo com a assessoria da prefeitura, A Educação não tem para onde remanejar os alunos. Segundo o MP, a situação do município de Paulínia ficou ainda mais delicada. “No começo do mês outras duas escolas foram fechadas pelos mesmos problemas de estrutura”, afirma o promotor André Perche Lucke em referência à EMEI Rosa Vassalo Sacomandi e Creche Filipe Macedo de Barros, interditadas no dia 5 de agosto.

Além disso, segundo o promotor, apenas quatro prédios que são de responsabilidade da prefeitura possuem o AVCB. São eles:Teatro Municipal de Paulínia, Estúdio Cinematográfico, o shopping e a sede da Defesa Civil. “O correto seria o MP interditar tudo, mas não podemos fazer isso para evitar um caos social”, afirma o promotor. Em nota, a assessoria da prefeitura de Paulínia disse que está empenhada em obter o AVCB para todos os prédios públicos. Disse ainda que não foi notificada sobre o pedido de afastamento da secretária e que por isso não comentaria o caso.

Na tarde de 3ª feira M.A.S, mãe de um aluno que ficou sem escola e descontente com a instabilidade social do município disse que pretende mudar da cidade devido a falta de estrutura mínima na educação, saúde e segurança itens básico em qualquer localidade. Segundo ela seu destino será o estado do Paraná depois de passar recentemente por um assalto em sua casa "não consigo mais viver com esta situação de insegurança e agora a falta de escola para meu único filho, para mim chega", disse M.A.S.


Portal de Paulínia

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