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Assalto Dom Pedro: Ao menos 10 criminosos participaram da ação

 

O grupo que assaltou duas joalheiras no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas, e gerou terror e pânico na noite do último sábado (26) tinha ao menos 10 criminosos que não eram de Campinas e agiram com planejamento e também "atrevimento" no local. Três estão presos e um morreu.

As informações são do delegado da 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, José Glauco Ferreira. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (27), ele detalhou que mais um carro foi localizado. Outros três - Renegade, HB20 e Onix foram apreendidos no final de semana.

"São pelo menos 10 criminosos. O número exato é difícil de mensurar, mas foram vários veículos envolvidos. Encontramos mais um veículo abandonado em Campinas e acreditamos que de três a quatro estavam nesse carro", disse.

Os investigadores esperam as auditorias das duas lojas para estimar o que foi levado, mas reforçaram que parte das joias roubadas foi recuperada ainda no shopping, depois que um dos envolvidos no tiroteio deixou uma sacola cair.

Três criminosos, de 39, 29 e 25 anos, foram presos por participarem do roubo. Os criminosos foram localizados na madrugada de domingo (26), nas cidades de Paulínia e Atibaia. Um quarto suspeito, de 42 anos, morreu (veja mais abaixo). Na ação dos criminosos, dois seguranças do centro de compras foram atingidos pelos disparos mas sem gravidade. 


DE ONDE SÃO?

Até o momento, três pessoas foram presas e um suspeito morreu após ser baleado. Com isso, a Polícia Civil se debruça agora sobre as imagens do circuito interno de segurança e já traçou o perfil de todos os envolvidos identificados.

"Depois da notícia da prisão de três pessoas, é normal a gente fazer um trabalho de pesquisa e traçar o perfil desses marginais. Pra saber onde e como agiam. Já sabemos que são pessoas de fora e teriam vindo de São Paulo", complementou.

Um indício de que o bando não era de Campinas foi o fato de que os presos e o baleado foram encontrados em Atibaia e Paulínia. Segundo o delegado, isso aconteceu porque os criminosos teriam se perdido após a troca de tiros.

"Eles se perderam após o embate no shopping. Acabaram dirigindo para cidades que não estão na mesma direção e isso, para nós, já indicou que não eram daqui. Paulínia e Atibaia são cidades que sequer ficam próximas", comentou Ferreira.

 

ESTUDO E PLANEJAMENTO

Apesar de acreditar que os criminosos planejaram o crime, o delegado diz que a ação contou com o "atrevimento" da quadrilha, que escolheu um horário de grande movimento para o ataque, que ocorreu na nave central do shopping.

"A polícia acredita que eles estudaram um pouco, mas teve um pouco de atrevimento, porque fizeram isso em um horário de grande movimento. Ainda bem que ninguém se feriu. O nosso trabalho agora é identificar", diz.  

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