Região de Campinas volta à fase vermelha e terá só serviços essenciais na próxima semana


A região de Campinas regrediu nesta sexta-feira (3) à fase vermelha do Plano São Paulo, com restrições e com apenas o funcionamento das atividades essenciais por pelo menos mais uma semana. Em transmissão pelas redes sociais na manhã desta sexta-feira (3), o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB) adiantou o anúncio da medida, que foi decidida pelo governo estadual e deve ser anunciada pelo governador João Doria (PSDB) na tarde de hoje. O Estado já confirmou para a reportagem à volta a fase vermelha para a região.

 

Campinas

Até então na fase laranja (fase 2) do plano, Campinas já permanecia há duas semanas com comércio fechado, por decisão municipal após lotação dos leitos da cidade. As lojas da cidade estão com as portas fechadas desde o dia 22 de junho, após ficarem 15 dias funcionando.

Com a mudança e o retrocesso na classificação, a cidade permanece com o comércio fechado, funcionando apenas serviços essenciais- retirando a aprovação de escritórios e serviços em gerais com atendimento ao cliente. Cirurgias eletivas também continuam proibidas nos hospitais privados.

Em relação as igrejas, segundo Jonas, elas entram dentro dos serviços essenciais e os cultos e missas não serão proibidos, mas o prefeito pediu para que seja feita de maneira virtual. Mas as igrejas podem continuar com as portas abertas e funcionando com capacidade reduzida. O comércio de Campinas poderá, segundo Jonas, continuar a funcionar como já vem ocorrendo por meio do sistema de delivery e drive-thru. (Confira abaixo lista do que pode funcionar).   

A Prefeitura vai publicar amanhã (4) um novo decreto em que define os serviços essenciais como supermercados, farmácias, óticas, transporte, restaurantes (apenas entrega ou drive-thru), postos de combustíveis, oficinas, empresas de construção civil, veterinárias, entre outras são atividades que estão liberadas.

Segundo Jonas, a regressão abrange a regional de Campinas conforme a classificação do Estado- são ao todo 42 cidades, entre elas as cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas), cidades da região de Jundiaí e Bragança Paulista. 

O prefeito de Campinas citou o descontentamento da decisão, que segundo ele foi negada ontem, após o vazamento da informação por um colunista do jornal O Globo. 

"Teve um jornalista que publicou logo de manhã dizendo que Campinas iria para a cor vermelha, eu liguei para o comitê, falei da minha contrariedade, e foi negado, falado durante todo o dia que Campinas permaneceria na fase laranja, mas depois a noite recebi uma mensagem falando que a região atingiu a taxa de 80,6% de ocupação de leitos, o que pela regra reclassifica. Então eu lamento, foi um desencontro", declarou. 

 

Penalidade

O comerciante que descumprir a decisão, será multado em R$ 1,4 mil. O valor dobra em caso de reincidência e pode ser fechado até o fim da quarentena.

Com a medida, voltam a valer os serviços abaixo: 

  • Rede de assistência a saúde- serviços médicos e hospitalares
  • Óticas
  • Atividades de segurança privada
  • Transporte (com autorização para táxis e aplicativos)
  • Alimentação apenas em serviço de entrega, retirada ou drive-thru
  • Supermercados e gêneros alimentícios
  • Farmácias
  • Serviços Bancários
  • Lotéricas
  • Industrias- com capacidade de 30% nos refeitórios
  • Hotéis
  • Lavanderias
  • Borracharias, mecânicas e lojas de materiais de construção civil
  • Lojas de construção civil
  • Veterinários
  • Manutenção predial

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato