Ministério Público conseguiu liminar na Justiça para retomar os serviços na unidade.
O Hospital Municipal de Paulínia (SP) tem pelo menos 1,3 mil pessoas na fila para realizar cirurgias. O número é consequência de uma apuração do Ministério Público que resultou em uma liminar aceita pela Justiça para que a Prefeitura retome os procedimentos parados na unidade. O Executivo informou que ainda não foi notificado oficialmente da decisão.
A especialidade com mais espera para cirurgias no Hospital Municipal de Paulínia é a urologia, com 477 pacientes na fila. A faxineira Suely Aparecida de Souza aguarda há um ano para o filho conseguir fazer um procedimento e até agora não teve resposta.
A liminar ainda prevê que a Prefeitura permita que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) faça uma auditoria interna, com a análise de computadores e documentos, para verificar supostas irregularidades nos pagamentos na área da saúde.
O órgão estadual vai produzir um relatório sobre as finanças da pasta e apontar eventuais omissões, superfaturamentos e "outras situações que podem configurar improbidade administrativa".
"Tem exames que não têm sido feitos. Endoscopia, colonoscopia, exames que deixam de ser feitos por falta de manutenção de máquinas. Dinheiro tem. Até 2019, R$ 350 milhões foram para a área de saúde. O próprio secretário de Saúde diz que tem dinheiro", explicou a promotora Verônica Silva de Oliveira.
O Hospital Municipal de Paulínia (SP) tem pelo menos 1,3 mil pessoas na fila para realizar cirurgias. O número é consequência de uma apuração do Ministério Público que resultou em uma liminar aceita pela Justiça para que a Prefeitura retome os procedimentos parados na unidade. O Executivo informou que ainda não foi notificado oficialmente da decisão.
A especialidade com mais espera para cirurgias no Hospital Municipal de Paulínia é a urologia, com 477 pacientes na fila. A faxineira Suely Aparecida de Souza aguarda há um ano para o filho conseguir fazer um procedimento e até agora não teve resposta.
"Eles só enrolam. Eles falam que tem 40 crianças esperando, e fora isso tem mais cirurgia para ser feita e não tem recurso para fazer. A infecção de urina incomoda muito meu filho e eu não consigo fazer cirurgia. Onde está o dinheiro de Paulínia", disse.
A liminar
De acordo com a decisão, a administração pública deve abrir licitações para compra de medicamentos e insumos que permitam o retorno des cirurgias eletivas. O Executivo precisa cumprir a decisão no prazo de 60 dias.A liminar ainda prevê que a Prefeitura permita que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) faça uma auditoria interna, com a análise de computadores e documentos, para verificar supostas irregularidades nos pagamentos na área da saúde.
O órgão estadual vai produzir um relatório sobre as finanças da pasta e apontar eventuais omissões, superfaturamentos e "outras situações que podem configurar improbidade administrativa".
"Tem exames que não têm sido feitos. Endoscopia, colonoscopia, exames que deixam de ser feitos por falta de manutenção de máquinas. Dinheiro tem. Até 2019, R$ 350 milhões foram para a área de saúde. O próprio secretário de Saúde diz que tem dinheiro", explicou a promotora Verônica Silva de Oliveira.