Campanha de Nani Moura é acusada de fraude eleitoral pelo MP

O Ministério Público (MP) impetrou uma ação na Justiça Eleitoral, pedindo a suspensão da campanha de Nani Moura e de seu vice, Cícero Brito por fraude eleitoral. Segundo a Procuradoria, quem encabeça a chapa é o ex-prefeito Edson Moura, que está com os direitos políticos cassados. Diz o MP  que há indícios que caso a candidata seja eleita "seja ele eleita e não a candidata eleita, responsável pela administração municipal"

A juíza eleitoral Marta Brandão deferiu parcialmente o pedido do MP, proibindo a participação de Edson Moura na campanha de sua mulher Nani Moura. A magistrada determinou que o político não participe de propaganda em redes sociais ou pessoalmente em carreatas, passeatas, comícios, reuniões com eleitores e arrastões nos bairros, sob pena de aplicação de multa e deu um prazo de 24 horas para que a propaganda com o ex-prefeito seja retirada das redes sociais.
O MP diz que manobra tem a intenção de driblar a inegabilidade de ex-prefeito de forma a reconduzi-lo, indiretamente ao cargo de chefe do executivo.
A promotoria diz que há jingles de campanha dedicados a Edson Moura e vídeos que circulam pela internet em que são pedidos votos a Edson Moura por correligionários. O MP sustenta que condução da campanha confundi o eleitor, que pode acreditar estar elegendo o ex-prefeito.

A promotoria lembrou que o ex-prefeito fez algo semelhante nas eleições de 2012, quando colocou o filho, Edson Moura Júnior, em seu lugar. O filho foi cassado e de início as várias trocas de prefeitos.
No mérito o MP pediu a cassação do registro ou diploma, caso seja expedito, além da declaração de inelegibilidade de Nani e Cícero e declaração de nulidade dos votos obtidos por eles nas eleições suplementares de 1º de Setembro.

O que diz a Nani 
A assessoria de imprensa da campanha de Nani Moura informou que a "campanha respeita e acata decisões judiciais"

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