Vereadores de Paulínia rejeitam na sessão da noite desta terça-feira pedido de abertura de Comissão Processante, que poderia cassar o prefeito Dixon
Os vereadores de Paulínia rejeitaram o pedido de abertura de Comissão Processante (CP), que poderia resultar na cassação do prefeito Dixon Carvalho (PP), na primeira sessão da Câmara Municipal após o recesso parlamentar de meio de ano, na noite desta terça-feira, dia 1º. O placar foi de 8 a 6 a favor do arquivamento do requerimento.
Danilo Barros (PR), Edilsinho (PSDB), Fábia Ramalho (PMN), Fábio Valadão (PRTB), Kiko Meschiatti (PRP) e Tiguila Paes (PPS) votaram favoráveis à abertura da CP para investigar a evolução patrimonial de Dixon, além de denúncias de improbidade administrativa e crime de responsabilidade. O requerimento deu entrada na Câmara no último dia 12 e era do morador de Paulínia Eduardo Evangelista Figueiredo.
O requerimento rejeitado de abertura da CP se baseia no Inquérito Civil Público aberto em julho pela 2ª Promotoria de Justiça, que apura a evolução patrimonial de Dixon, após denúncia do Jornal Tribuna de Paulínia. Esse processo seguirá normalmente. O resultado da sessão desta noite não causa prejuízo a essa investigação.
Nas horas que antecederam a votação na Câmara houve aumento da tensão entre oposicionistas e defensores de Dixon nas redes sociais, carro de som pela cidade conclamando a população a pressionar os vereadores a votar a favor da abertura da CP e megafone em frente da Câmara para defender o prefeito antes mesmo do início da sessão.
Uma fila de pessoas interessadas em acompanhar a votação se formou do lado de fora do Legislativo e era grande por volta das 18h. A Presidência da Câmara pediu reforço na segurança, instalou detectores de metal na recepção e telão para quem não conseguiu entrar no auditório. Fogos de artifícios acirraram os ânimos.
A lotação do auditório da Câmara Municipal ocorreu de acordo com a ordem de chegada do público, sem a distribuição prévia de senhas. Apesar do clima de tensão entre grupos políticos de Paulínia antes, durante e depois da sessão, até o momento, não há o registro de conflitos entre os partidários envolvidos na votação.
Este é o terceiro pedido de abertura de CP para investigar Dixon em oito meses de governo. Em março, os requerimentos eram para apurar denúncias de irregularidades em contratos emergenciais do lixo e da merenda escolar em Paulínia, que somam cerca de R$ 26,5 milhões, e também poderiam cassar o prefeito.
Na época, esses dois pedidos foram admitidos pela Procuradoria Jurídica do Legislativo de Paulínia, levados à votação no plenário da Câmara e rejeitados pela grande maioria dos vereadores. Somente Kiko Meschiatti e Tiguila Paes votaram a favor das investigações contra o prefeito.
Fonte: Paulínia 24 Horas Noticias
Os vereadores de Paulínia rejeitaram o pedido de abertura de Comissão Processante (CP), que poderia resultar na cassação do prefeito Dixon Carvalho (PP), na primeira sessão da Câmara Municipal após o recesso parlamentar de meio de ano, na noite desta terça-feira, dia 1º. O placar foi de 8 a 6 a favor do arquivamento do requerimento.
Danilo Barros (PR), Edilsinho (PSDB), Fábia Ramalho (PMN), Fábio Valadão (PRTB), Kiko Meschiatti (PRP) e Tiguila Paes (PPS) votaram favoráveis à abertura da CP para investigar a evolução patrimonial de Dixon, além de denúncias de improbidade administrativa e crime de responsabilidade. O requerimento deu entrada na Câmara no último dia 12 e era do morador de Paulínia Eduardo Evangelista Figueiredo.
O requerimento rejeitado de abertura da CP se baseia no Inquérito Civil Público aberto em julho pela 2ª Promotoria de Justiça, que apura a evolução patrimonial de Dixon, após denúncia do Jornal Tribuna de Paulínia. Esse processo seguirá normalmente. O resultado da sessão desta noite não causa prejuízo a essa investigação.
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População em frente da Câmara faz fila para entrar no auditório, Câmara tem segurança reforçada. |
Uma fila de pessoas interessadas em acompanhar a votação se formou do lado de fora do Legislativo e era grande por volta das 18h. A Presidência da Câmara pediu reforço na segurança, instalou detectores de metal na recepção e telão para quem não conseguiu entrar no auditório. Fogos de artifícios acirraram os ânimos.
A lotação do auditório da Câmara Municipal ocorreu de acordo com a ordem de chegada do público, sem a distribuição prévia de senhas. Apesar do clima de tensão entre grupos políticos de Paulínia antes, durante e depois da sessão, até o momento, não há o registro de conflitos entre os partidários envolvidos na votação.
Este é o terceiro pedido de abertura de CP para investigar Dixon em oito meses de governo. Em março, os requerimentos eram para apurar denúncias de irregularidades em contratos emergenciais do lixo e da merenda escolar em Paulínia, que somam cerca de R$ 26,5 milhões, e também poderiam cassar o prefeito.
Na época, esses dois pedidos foram admitidos pela Procuradoria Jurídica do Legislativo de Paulínia, levados à votação no plenário da Câmara e rejeitados pela grande maioria dos vereadores. Somente Kiko Meschiatti e Tiguila Paes votaram a favor das investigações contra o prefeito.
Fonte: Paulínia 24 Horas Noticias