Segundo a versão apresentada pelo advogado de Caprino, Fábio Martins, o vice foi chamado para comparecer à prefeitura para que devolvesse o veículo oficial que usa. Lá, encontrou o assessor Márcio Rosa Santos, conhecido como Márcio Leão.
"No corredor, o Márcio começou a xingá-lo e chamou para conversar lá fora. Quando chegaram (em frente ao Paço), o Márcio deu um soco no estômago dele e um chute na perna, quando caiu. Ele foi ameaçado de morte, (o Márcio) disse que a cidade estava ficando pequena para os dois e que se precisar até mata", narrou Martins.
O defensor afirma que Caprino não reagiu e acionou a GCM, que encaminhou os dois até a delegacia. "Fizemos um registro da ocorrência, um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e vamos tomar as medidas administrativas (na prefeitura)", completou o advogado.
A GCM confirmou para a reportagem do Jornal TodoDia que foi acionada para atender uma ocorrência de agressão contra o vice-prefeito e que encaminhou Caprino e Santos até o Plantão Policial. A Polícia Civil também confirmou o registro da ocorrência na qual Caprino alega ser vítima de agressão.
OUTRO CASO
Esse não foi o primeiro problema envolvendo os dois. Caprino afirma que Santos é "infiltrado" em seu gabinete e que teria sido indicado pelo prefeito Dixon Carvalho (PP), com quem o vice é rompido politicamente. Na semana passada, a Justiça de Paulínia negou um mandado de segurança pleiteado por Caprino no qual o vice pedia a destituição de Santos do cargo de assessor especial de políticas públicas.
"Já estamos elaborando o recurso. Acreditamos que poderão haver outras agressões", disse o advogado.
A reportagem ligou para o celular de Santos, mas as ligações foram redirecionadas para a caixa de mensagens e não houve retorno ao recado deixado.
Tags
Noticias