Pedido de cassação do Prefeito de Paulínia, Dixon Carvalho, é protocolada na Câmara

O Prefeito é acusado de ter cometido diversos crimes como enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, superfaturamento, fraude em contratos emergenciais, falsidade ideológica e por falar com a verdade com o legislativo.
Foi protocolado hoje na Câmara Municipal o pedido de cassação do Prefeito de Paulínia, Dixon Carvalho (PP), através de uma Comissão Processante (CP). O pedido de abertura da CP foi feito por Eduardo Evangelista Figueiredo, que acusa o Prefeito de ter cometido diversos crimes como enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, superfaturamento, fraude em contratos emergenciais, falsidade ideológica e por falar com a verdade com o Legislativo. A denúncia de Figueiredo também tem como base um Inquérito Civil Público instaurado pelo Ministério Público que investiga as suspeitas de enriquecimento ilícito de Dixon, improbidade administrativa e evolução patrimonial meteórica do Chefe do executivo paulinense.
De acordo com o MP, que investiga as declarações de bens à Justiça Eleitoral feitas em 2008, 2012 e 2016, Dixon Carvalho afirmou ao TRE, antes das eleições do ano passado, possuir um patrimônio de R$ 591.519,34. No entanto, em dezembro de 2016, dois meses após ser eleito, Carvalho apresentou à Câmara Municipal uma “Declaração Pública de Bens” com patrimônio de R$ 5 milhões, um aumento de 763%, em relação ao declarado à Justiça Eleitoral.
A denúncia ainda cita ainda que Dixon doou à campanha de 2016 mais do que todo seu patrimônio declarado. Segundo o site DivulgaCand - base de dados dos candidatos publicada pela Justiça Eleitoral - o prefeito eleito doou à própria campanha a quantia de R$ 681.500,00, ou seja, quase R$ 90 mil a mais que seu patrimônio.
Entre os negócios questionados, estão a venda de um terreno ao pai por R$ 1 milhão. Todos os imóveis de Dixon Carvalho declarados à Justiça somavam R$ 204.929,85. Há também a permuta, por R$ 1,5 milhão, de um apartamento em Campinas, declarado desde 2008 como valendo R$ 80.000. O acordo foi feito com uma construtora de Paulínia.
O pedido de abertura da CP será votado pelos Vereadores na primeira sessão após o recesso em agosto. Caso seja aprovada, os parlamentares irão investigar as denúncias e decidir de aceitam o pedido de cassação ou se inocentam o Prefeito de todas as denúncias.

Fonte: Jornal Mais Noticias

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