Na quarta-feira (7), os condutores e cobradores não mantiveram os 50% no horário de pico e 30% nos demais horários, como determina liminar da Justiça. Eles alegaram falta de segurança após um veículo ser apedrejado e motoristas ameaçados.
A decisão foi acertada em uma assembleia, e, por isso, os veículos saíram da garagem às 6h30, com cerca de uma hora de atraso.
Greve mantida
Após assembleia nesta tarde de quarta-feira , os motoristas do transporte público coletivo de Paulínia decidiram continuar em greve. De acordo com o sindicato da categoria, os trabalhadores não aceitaram a proposta passada pela empresa. Eles reivindicam o pagamento da 1ª parcela do 13º salário e do vale-refeição. É a quinta paralisação neste ano.O sindicato dos motoristas disse que a Prefeitura iria repassar para a empresa parte do 13º salário e o vale alimentação integral e os salários seriam pagos na semana que vem, mas apenas 70%, por isso a proposta foi recusada pelos trabalhadores.
A Prefeitura disse que repassou nesta quarta-feira R$ 800 para as empresas LLC e Passaredo e que está busncando alternativas para resolver o impasse.
A Prefeitura disse também que já comunicou a Justiça que os motoristas não estão cumprindo a determinação de manter 50% dos coletivos nas ruas.
Manhã
Na manhã de quarta-feira, nenhum ônibus do transporte urbano deixou a garagem. É o terceiro dia de greve dos motoristas e cobradores. Só o serviço intermunicipal funcionou normalmente.A categoria alega casos de violência durante o movimento e pedem segurança para trabalhar. Um ônibus chegou a ser apedrejado, segundo o sindicato.
Na terça-feira (6), houve uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mas nenhum acordo terminou com a greve. Nova audiência foi agendada para o dia 15 de dezembro.
G1