Funcionários da Passaredo ameaçam retomar greve

Categoria promete cruzar os braços caso empresários, sindicalistas e Prefeitura não fechem novo acordo às 14h no Ministério do Trabalho, em Campinas

Motoristas e cobradores de ônibus do transporte urbano municipal de Paulínia e parte do escolar da Prefeitura podem voltar a cruzar os braços nesta quarta-feira, dia 16. Na semana passada a categoria fez greve de três dias por causa do atraso no pagamento do vale alimentação e do salário deste mês.

O acordo para encerrara greve saiu na sexta-feira, dia 11, após empresários da Passaredo e da LCC Transportes e o sindicato da categoria fecharem um acordo durante audiência no Ministério Púbico do Trabalho (MPT), em Campinas. A Prefeitura de Paulínia não mandou representante na reunião.

No acordo, os empresários se comprometeram a pagar 50% dos salários naquela sexta-feira (11) e não descontar os três dias parados. Ainda ficou acertada uma nova audiência para esta quarta-feira (16), às 14h, para discutir o saldo salarial, o adiantamento de novembro e o adiantamento do 13º salário.

Entretanto se empresários e sindicalistas não acertarem um novo acordo, motoristas e cobradores prometem retomar a greve suspensa na semana passada. “Se não pagar tudo vai ter greve de novo”, adiantou o diretor do Sindicato dos Rodoviários em Paulínia, Brais Ferreira Barbosa.

Na audiência de sexta-feira (11), Passaredo e da LLC informaram o MPT que a Prefeitura deu um calote nelas de R$ 7 milhões, resultado de repasses não efetuados às duas empresas. Por isso, o MTB intimou a Prefeitura comparecer na reunião desta quarta-feira (16) para dar explicações.

Na greve da semana apenas uma das três empresas do transporte escolar da Prefeitura não fez greve. Trabalhadores da Sancetur receberam o vale refeição e voltaram a trabalhar às 11h20 da quarta-feira (9), horas depois de decretarem a greve. Já os funcionários da Passaredo e da LLC suspenderam a greve só depois do acerto na audiência de sexta-feira (11).

No primeiro dia da greve, cerca de 33 mil passageiros ficaram sem transporte urbano municipal e 20 mil crianças e adolescentes sem ônibus escolar.


Paulínia 24 Noticias

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