Um caminhão-tanque, transportando 46 mil litros de gasolina, foi roubado, tombou e explodiu durante perseguição policial, no final da manhã desta quinta-feira (31), na alça de acesso das rodovias Fausto Santomauro e Washington Luís, em Rio Claro (SP). Ninguém se machucou.
O veículo era dirigido por um bandido em fuga, que conseguiu sair antes do incêndio e fugiu. Ele era escoltado por três comparsas que estavam em um carro não identificado e que levavam o caminhoneiro como refém. A vítima foi liberada em um canavial, bem distante do local do acidente.
A ação
A carga havia saído de Paulínia e o motorista foi atacado pelo quarteto em Taquaritinga por volta das 7h50. O caminhoneiro foi colocado no carro dos bandidos e encapuzado. Segundo a vítima, durante a ação, os criminosos se comunicavam e alegaram que a carga já tinha sido vendida para um posto de combustíveis, cuja cidade não foi citada.
Durante o roubo, os bandidos esqueceram de pegar e desligar o celular (Nextel) da vítima. Um caminhoneiro e amigo da mesma empresa da vítima seguia pela Rodovia Washington Luís, por volta das 11h30 quando avistou o caminhão da vítima no sentido oposto da via.
Ele estranhou e ligou para a vítima, que foi obrigada a mentir, dizendo que voltava para a empresa porque o caminhão havia quebrado. O colega suspeitou que estava ocorrendo o roubo e avisou a empresa, que acionou a polícia. A vítima com os comparsas estavam atrás do caminhão roubado.
A perseguição
Houve perseguição pela pista e na fuga, segundo a Polícia Rodoviária, o bandido que dirigia o caminhão-tanque acelerou e quase se perdeu em uma curva perto do Aeroclube de Rio Claro. Ele seguiu fuga em alta velocidade e no acesso para a Rodovia Fausto Santomauro, o assaltante se perdeu e tombou. No momento passavam veículos, mas nenhum carro se envolveu no incidente.
A perseguição mobilizou o helicóptero Águia, a Polícia Rodoviária e a Militar, mas o bandido conseguiu fugir. O caminhoneiro foi deixado em um canavial que ele não soube dizer onde e pediu ajuda para o motorista de uma caminhonete, que o deixou em um posto de combustíveis, de onde pediu ajuda da polícia.
Na fuga, o trio devolveu a carteira com o dinheiro e documentos para a vítima e disse que ela era trabalhadora e não queria nada dela.
Paulínia Newes