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Paulínia troca de prefeito pela 14ª vez em nove anos

Num despacho de três parágrafos, o juiz Carlos Eduardo Mendes, da 323ª Zona Eleitoral, declarou vago ontem o cargo de prefeito de Paulínía e assim, Dixon Carvalho (PP) acabou deposto 22 meses depois da eleição. Ele foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em processo que apurou uso irregular de recursos na campanha de 2016.

O presidente da Câmara, Du Cazellato (PSDB), assumiu ontem mesmo o posto, já que o vice de Dixon, Sandro Caprino (PRB) também teve o mandato cassado pela justiça por crime eleitoral. A Justiça Eleitoral vai realizar em 90 dias uma nova eleição em Paulínia.
Rara na maioria das cidades brasileiras, a troca de prefeitos se transformou numa dramática rotina em Paulínia.

De 2009 – quando José Pavan Junior (DEM) foi cassado pela primeira vez pela justiça, até agora – a cidade trocou de prefeito nada menos que 14 vezes.
Neste período, Pavan foi tirado e retomou o cargo em quatro oportunidades e Edson Moura Junior (MDB) ocupou a cadeira e também foi retirado pela Justiça outras quatro vezes.

Nas demais, o cargo foi ocupado interinamente pelo presidente da Câmara do período – casos de Marcos Roberto Bolonhezi (PP), Sandro Caprino e agora Cazellato.
Em nota, Dixon diz que vai acatar a decisão judicial, mas disse que vai aguardar o resultado de dois recursos interpostos em órgãos superiores. Diz ainda ter “plena convicção”, de que vai “reassumir o cargo democraticamente obtido nas urnas”.

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