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Servidores de Paulínia ameaçam entrar em greve

Depois do impasse para o encaminhamento e aprovação - pela Câmara de Vereadores - do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV), os servidores de Paulínia enfrentam agora a resistência da prefeitura em efetuar o pagamento do benefício, que deveria ocorrer já no salário deste janeiro. Uma assembleia foi marcada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal para as 18h de esta quinta (17) a fim de discutir a situação junto com a categoria. A entidade não descarta a decretação de uma greve caso a prefeitura não apresente uma solução que contemple os trabalhadores.

O assessor jurídico do sindicato, Alexandre Mandl, explicou nesta quinta (16) que há casos de servidores que ainda não tiveram as distorções corrigidas e cargos do quadro geral e dos professores que deveriam ter a referência de salário alterada por conta do PCCV, mas a prefeitura não cumpriu com o enquadramento salarial. "No salário de janeiro verificou que a referência salarial é a anterior, isso é um problema grave porque você tem uma referência dos cargos com suas descrições e atribuições e há um correspondente salarial que não está sendo considerado", explicou.
Segundo o advogado, a prefeitura adiantou que não seria um problema de verba e sim de operacionalização. "Nós explicamos que isso não se justifica pois foi uma questão argumentada anteriormente e que é possivel organizar e saber o montante, mas o RH incompetente não fez os cálculos até agora", afirmou.
Para a presidente do sindicato, Cláudia Pompeu, a proposta de operacionalização da prefeitura em no máximo seis meses não se justifica. A sindicalista lembra que a administração estava ciente do compromisso, da responsabilidade diante da ação civil pública e da discussão que ocorreu durante todo 2017, tendo sido alertada sobre a operacionalização do PCCV.
"Na minha opinião não é um argumento plausível, pode sim, ter um atraso de até dois meses, mas seis, não é um tempo que se justifica", afirmou. "A prefeitura discute um PCCV e faz as coisas incompletas deixando de prever situações que sabia ter que resolvê-las, o servidor não pode pagar pela ingerência da administração", afirma.

Em nota, a prefeitura informou, por meio da Secretaria de Negócios Jurídicos, que reconhece que as diferenças de remuneração dos servidores referentes ao enquadramento salarial previsto no PCCV - sancionados em dezembro de 2017 - entraram em vigência a partir de 1 de janeiro de 2018. Contudo, segue a nota, devido ao tempo necessário para o processo de operacionalização, os valores serão pagos de forma retroativa para toda a categoria, em prazo a ser definido nos próximos dias, em parcela única e corrigidos com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Fonte: Todo Dia

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