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Cidades fazem planos para manter salários

Conscientes de que suas cidades abrigam polos industriais e precisam sustentar o nível de emprego e de renda, as prefeituras de Sumaré, Hortolândia e Paulínia traçam planos para que o rendimento médio de seus trabalhadores não apresente variação negativa, apesar da crise econômica reinante nos últimos dois anos.
Secretário de Trabalho e Renda e vice-prefeito de Sumaré, Henrique Stein, o Henrique do Paraíso relatou que um esforço extra já foi realizado no ano passado e a tendência é continuar com tal procedimento. "O trabalho de atração de novas empresas é desenvolvido por meio de contato com o empresariado, visitas e apresentação dos benefícios de se instalar em Sumaré em diversas câmaras que envolvem grandes empreendedores de outros países. É um trabalho que já surtiu efeito em 2017, com a criação de 1.500 novas vagas de emprego à população, e que continuará a ser realizado com muito empenho e dedicação", destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico e também vice-prefeito.
"Sumaré tem uma economia bastante diversificada: de um lado grandes indústrias, multinacionais, e do outro, o agronegócio, dois setores que contribuem consideravelmente para que a média salarial dos nossos trabalhadores, que também têm acesso a cursos de capacitação gratuitos e de qualidade, seja mais elevada. E temos muito potencial para oferecer ainda mais", arrematou.
630 INDÚSTRIAS

Hortolândia, por sua vez, com 630 indústrias, informou por intermédio da assessoria de imprensa que a intenção é fomentar programas como o Programa de Incentivo Empresarial de Hortolândia (PROEMPH), com a concessão de estímulos e facilidades à instalação de indústrias, além de oficinas de requalificação profissional no PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), além da parceria com o Sebrae , para o incentivo ao empreendedorismo e cursos de qualificação profissional que realocam o trabalhador no mercado, tudo isso para auxiliar os desempregados ou aqueles que desejam uma recolocação.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico de Paulínia, Rui Rabello, diz ter consciência de que tem uma árdua missão pela frente, que é a de utilizar políticas públicas para abrir o leque de investimentos e de opções no município e automaticamente não ficar 100% dependente do polo petroquímico.
Segundo ele, a cidade conta com 44 mil trabalhadores na ativa e que proporcionam a injeção de R$ 144 milhões na economia local todos os meses. Ele admite que o pólo petroquímico é importante principalmente porque atrai empresas de logística, que automaticamente instalam-se ao redor das empresas petrolíferas.

NOVO POLO
Segundo o secretário, o plano agora é caminhar para um terceiro polo econômico, que seria a de transformar Paulinia em uma cidade de base tecnológica. "Já inauguramos uma incubadora na Unicamp e estamos adequando a lei para receber empresas de base tecnológica", disse o secretário, sem esquecer de prestar contas sobre os programas sociais. "Apesar da riqueza da cidade, ainda temos um grande contingente de desempregados e estamos lançando um programa de requalificação de mão de obra para atender as indústrias existentes e outras que estão investindo em Paulínia", completou.

Fonte: Jornal Todo Dia

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